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Cria-se na Galiza o Observatório Galego da Lusofonia (Ogálus)

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 Igadi, 15 anos aquí e fóra, clic para aumentar
O Observatório Galego da Lusofonia é uma iniciativa do Igádi, um instituto de análise internacional com 15 anos de experiência.
 

No final do passado ano 2005 o Instituto Galego de Análise e Documentación Internacional (Igádi) liderava mais uma aposta na Lusofonia desde a Galiza, definida como nacionalidade histórica na constitucição espanhola, ao pôr em andamento uma nova dimensão de acção denominada Observatório Galego da Lusofonia (Ogálus).

O Igádi é um ente investigador, sem ânimo de lucro, com 15 anos de estudo, pesquisa e acção no campo internacional. Uma aproximação à realidade internacional sempre ao serviço da Galiza e, portanto, condicionada pela sua realidade política, económica, cultural e social próprias, diversas das do conjunto do Estado espanhol ou de cada uma das nações e regiões que o compõem.

É esta atenção às particularidades galegas a que explica a aposta do Igádi, ao longo destes anos e mesmo em diversos trabalhos em parcería com a Junta da Galiza, na geografia lusófona como campo estratégico para a Galiza estabelecer todo tipo de intercâmbios, promovendo deste modo um aproveitamento lógico da língua galega, que para uns é variante do português e para outros língua diferente que, no entanto, permite um perfeito entendimento entre as pessoas galegas e as dos países e regiões de expressão portuguesa. A constituição do Ogálus é, pois, um passo coerente com a trajectória do Igádi e com os valores que o alicerçam.

O Ogálus, que caminha na sua fase inicial, é um centro interdisciplinar que visa sensibilizar a Galiza relativamente à inefável vantagem comparativa que a sua língua própria significa ao abrir-lhe as portas da Lusofonia e, aliás, também pretende fazer a Galiza visível nos territórios de expressão portuguesa. Quer, enfim, que Galiza e Lusofonia se conheçam e não percam qualquer oportunidade de colaboração mutuamente benéfica. Para isto, o Ogálus observa e analisa a actualidade dos países e regiões de língua oficial portuguesa, cria um Centro de Documentação, Hemeroteca e Biblioteca lusófonas, em constante actualização, de fácil acesso ou consulta e organiza anualmente actividades públicas que desejam ser espaços de encontro galaico-lusófonos.