A lingua galega no mundo
Este artigo fai parte do Informe anual da acción exterior de Galicia Nós No Mundo 2022-2023 “Construíndo o futuro, activando a Lei de Acción Exterior”
OGALUS – Observatório Galego da Lusofonía é uma iniciativa do IGADI desde 2008 que tem como missão essencial manter uma atenção constante aos países e regiões de língua oficial portuguesa, de forma a promover o maior aproveitamento possível da afinidade linguística que a Galiza tem com estes territórios, além das sinergias nos diversos setores e os reflexos da lei Valentín Paz Andrade e a recente adesão da Espanha à CPLP.
Coordenador: Daniel González Palau
Este artigo fai parte do Informe anual da acción exterior de Galicia Nós No Mundo 2022-2023 “Construíndo o futuro, activando a Lei de Acción Exterior”
Este artigo fai parte do Informe anual da acción exterior de Galicia Nós No Mundo 2022-2023 “Construíndo o futuro, activando a Lei de Acción Exterior”
Este artigo fai parte do Informe anual da acción exterior de Galicia Nós No Mundo 2022-2023 “Construíndo o futuro, activando a Lei de Acción Exterior”, podes descarregalo aquí.
Tal e como recoñece a Lei Paz Andrade, “no actual mundo globalizado, as institucións galegas, comprometidas co aproveitamento das potencialidades de Galicia, deben valorizar o galego como unha lingua con utilidade internacional”. Como tamén recolle a propia Lei, a comprensibilidade entre linguas fai que o galego sexa porta de entrada para o mercado de “nove países, e do territorio de Macau, na China. Entre estes países figuran potencias económicas como o Brasil e outras economías emerxentes”. Tal é a potencialidade lingüística e cultural que a propia Lei convida ás autoridades galegas a “promover economicamente todas cantas medidas sexan posibles para mellor e valorizar esta vantaxe histórica”.
Os acordos de colaboração assinados pelo IGADI procuram sistematizar o relacionamento com entidades com as quais se partilham interesses e linhas de trabalho, dando um salto para uma relação mais estável e produtiva.
é formado em Filologia pela Universidade de Santiago de Compostela. Como bolseiro do Instituto Camões é pós-graduado pela Universidade do Porto (2001). É Mestre em Teoria da Literatura e Literatura Portuguesa pela Universidade do Minho (2009), Máster en Cultura Española Contemporánea (2009) pela Universidad de Alcalá, e Doutor em Ciências da Cultura pela Universidade do …
A partir de inícios da década de 90 do século passado, a Xunta de Galicia começou a promover uma rede de Centro de Estudos Galegos (doravante CEG) em várias universidades de Europa e América. Apesar de diferentes casuísticas, em geral o papel dos CEG passa por lecionar diversas matérias de temática galega (mormente aulas de língua) em âmbito universitário; passa também por promover a cultura galega no espaço académico e na sua área de influência…
Que a lusofonia é uma promissora estrada de tijolos amarelos para a manutenção, a visibilidade e o reconhecimento da língua galega isso é indubitável, e esse tema ficou em evidência com a recente entrada da Espanha na Comunidade de Países de Língua Portuguesa, como membro observador associado (2021). Mas, diferentemente de Dorothy e de seus companheiros no livro O mágico de Oz (1939), essa estrada apresenta bifurcações e os galegos parecem estar se dando conta de que há muitos outros caminhos dentro dos conceitos da lusofonia e da Galeguia para encontrar/criar o seu destino.
O IGADI nasceu no 1991 como um think tank de relações internacionais comprometido com o desenvolvimento da Autonomia galega e a sua ação exterior. A história do IGADI caracterizou-se por combinar a lealdade às instituições com os compromissos da nossa missão associativa. A rota da Autonomia da Galiza ao mundo internacional de língua oficial portuguesa tem muitos caminhos desde a aprovação do Estatuto galego no 1981, mas teve no IGADI um dos seus promotores com resultados concretos.
Poucas cidades têm a projecção internacional tão intensa como a de Santiago de Compostela, uma projecção que não diminue com o passo do tempo e que vai para além de seu papel “tractor” no mundo do Turismo da mão dos Caminhos a Santiago. Sua condição de sede universitária, das instituições do país ou a pujante oferta cultural e empresarial, convertem a Compostela num lugar finque da projecção global de Galiza…