Residente em Ourense (Galicia), Membro associado do IGADI – Instituto Galego da Análise e Documentação Internacional, Coordenador do OGALUS – Observatório Galego da Lusofonia. PHd Candidate em Sociologia e Mudanças da Sociedade Contemporânea, Mestre em Políticas Sociais e Migrações, Mestre em Gestão e planejamento de Cidades Inteligentes, Especialista Pós-Graduado em Relações Internacionais e Ciências Políticas, autor do livro Cadernos de Paradiplomacia, Paradiplomacy Reviews e do estudo Brasil Galicia. Fundador do Think tank CERES – Centro de Estudos das Relações Internacionais do Brasil. Contato: Wesleysateles@hotmail.com web: www.wesleysateles.com
Dia internacional da língua Portuguesa.
O Português celebra sua diversidade e comunidade. Presente em todos os continentes, o idioma está entre as línguas mais faladas do planeta, com mais de 240 milhões de usuários. Certo é que a este número poderíamos somar aos falantes de galego, já que são línguas siamesas e para muitos continua sendo a mesma, pois ainda que existam discussões historiográficas e linguísticas é impossível negar o berço em comum de ambas e diferenciar os falares aos dois lados do Minho.
Também cabe lembrar que a Espanha entrou como membro observador da CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa em 2021 e que o estudo da língua de Camões, Machado de Assis, Saramago, Germano Almeida, José Eduardo Agualusa dentre tantos, continua em aumento no país “Hermano”.
E está celebração tem muito a ver com Galiza, tem muito a ver com o Minho... ao final, assim como um grande rio que se alimenta de seus afluentes, o português se alimenta dos dialetos e da diversidade que lhe confere cada país falante da língua. E se “O Sil leva á água e o Minho leva a fama” talvez seja importante lembrar do peso que teve o galaico ou a língua comum na formação dessa diversidade.
Galiza, não deve se sentir excluída da lusofonia, nem observar como um filho pródigo o sucesso de seu irmão luso, mas abraçar a diversidade dessa família, que foi se enriquecendo com tons e nuances dos povos indígenas do Brasil, com os ritmos africanos ou com o exotismo dos países asiáticos.
Hoje é um dia de celebração e união, e talvez o que faça do português uma língua única seja justamente essa capacidade de fluir, fluir como o Minho, como o Douro, o Amazonas, o Kwanza ou o Zambeze. E assim como os juncos na beira do rio, devemos aprender ser firmes, porém flexíveis em nossa relação com a água... Firmes em nossa lusofonia, mas flexíveis quanto a formação dela... pois sábio é o pássaro que se abebera de diversas fontes.
Felicidades a toda Lusofonia, incluída Galicia! Vamos festejar nossas diferenças e ter orgulho de nossa diversidade. Já sejam duas línguas irmãs, já sejam a mesma, já sejam línguas diferentes... o mais importante e fundamental e que deve ser festejado em um mundo em guerra é nossa capacidade de nos entender...

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